24 de setembro de 2016

O filme de hoje é : O idioma do desejo

A história do filme "American translation" ou como o/a (nunca sei como me referir rsrs) Netflix traduziu "O idioma do desejo" conta a história de amor de Chris e Aurore. Ele é o típico cara "anarquista/livre", sem regras e sem destino, o cara do mundão, sabe? E Aurore é a garota rica, com a vida quase perfeita, controlada por seus pais. Parece clichê, mas não, o filme nos surpreende a cada minuto.



Um encontro que era para ser casual, no banheiro de um hotel, Chris (Pierre Perrier) e Aurore (Lizzie Brocheré) se apaixonam instantaneamente dando sequência a aventura repentina por aí (eles entram no carro e literalmente saem por aí). Podia ser um filme de romance clichê da menina bobinha e inocente que se apaixona pelo "cara selvagem", acontece que ela é tão louca quanto ele, ela precisa se sentir livre, precisa respirar e sair da sua rotina. Ela confia cegamente nele. Se amam e se completam.
Chris é controlador, ciumento e agressivo com quem chega perto de Aurore, e isso até nos causa uma aversão no começo. Imaginei o quando ele se tornaria agressivo com ela, como aquilo de "louca paixão" se tornaria um relacionamento abusivo do qual a pobre garota não conseguiria sair, não é o que acontece. Ele a ama de verdade, e no decorrer da história notamos que ele jamais a machucaria.
Decidem morar juntos no começo do filme (o que pra mim é bem estranho, já que eles são estranhos, digo, um para o outro), no apartamento do pai de Aurore, um rico empresário. Ele o transforma, quebra as regras (cena em que ele desmonta a cama e dorme no colchão no chão), ele faz as próprias regras, na vida e na casa. Mas ele não é como os outros caras, tem algo de errado com ele, com essa coisa de ser "selvagem e livre". Há uma certa maldade em seu olhar, no seu jeito de agir com as pessoas. Ele é um assassino, diria que ele é um psicopata. E essa é a melhor parte do filme. Chris é tão apaixonado por Aurore, que decide mostrar quem ele é de verdade, seu desejo sexual por garotos, seu lado sombrio que o faz matá-los após as relações sexuais.



Aurore, para minha surpresa o aceita exatamente como ele é. Ela procura entende-lo, não julga, apenas o questiona algumas vezes. É bonito ver como ela se dedica a entender a situação, a mente dele (não que seja certo sair por ai matando pessoas, espalhando o ódio e tudo mais, estamos falando de uma história e seu contexto, por favor, não achem que sou a favor disso tudo).
Eu não sei mais o que posso dizer sobre o filme, acredito que vocês precisam assistir, vai muito além de uma simples história de pessoas psicóticas. Com o passar dos minutos, ao invés de criar ódio por eles, ou achar que ela é uma maluca por continuar com ele, eu, pelo menos, torci para que ficassem juntos e tudo desse certo no final.


Lizzie Brocheré, é uma atriz sensacional, linda. Para os fãs de American Horror Story, assim como eu, ela fez a segunda temporada, Asylum. Na série ela é a personagem Grace, lembram?
Sobre o ator Pierre Perrier, bom... Eu não sei muito, é a primeira vez que o vejo atuando, gostei bastante do desempenho dele no filme, estou curiosa para ver outros trabalhos do ator. Ele me lembra Ezra Miller, o Kevin do famoso e sensacional filme "Precisamos falar sobre Kevin/ We Need to Talk about Kevin.

É isso pessoal, espero que assistam esse filme e comentem aqui para eu ver o que vocês acharam. E se quiserem minha opinião sobre algum filme, deixem nos comentários. Até a próxima semana!

4 comentários:

Obrigada por comentar gente!!!